A ansiedade tornou-se um problema de saúde pública em todo mundo. Provavelmente você conhece alguém com algum tipo de distúrbio de ansiedade.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de pessoas com transtornos de ansiedade. Elas representam 9,3% da população, o que corresponde a mais de 18 milhões de brasileiros.
Vivemos em uma época marcada por incertezas, instabilidade e transitoriedade. O uso exagerado de tecnologias, relações sociais frágeis, violência, pressões sociais, dificuldades financeiras, entre outros desafios do dia a dia, caracterizam um contexto que, certamente, produz adoecimentos.
Mas o que é ansiedade, afinal?
A ansiedade é um sentimento natural e se manifesta em diversos momentos da nossa vida. Quem nunca ficou ansiosa(o) antes de uma prova, ao se apresentar em público ou em uma entrevista de emprego, por exemplo?
É uma reação normal que surge quando nos deparamos com uma ameaça ou experimentamos uma situação desafiadora.
Junto com a ansiedade vem o medo, nervosismo, preocupação com o futuro, insegurança, incerteza; sentimentos que causam desconforto. Mas é preciso entender que a ansiedade tem uma função importante para a sobrevivência humana, pois diante de um perigo, ela nos impulsiona a ação (de luta ou de fuga) e nos prepara para enfrentar situações adversas.
Contudo, a ansiedade pode se tornar um transtorno quando se manifesta de forma intensa e frequente, interferindo e comprometendo a qualidade de vida do indivíduo.
Há vários tipos de distúrbios de ansiedade, sendo os mais conhecidos:
Transtorno de Pânico
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Fobias sociais
Agorafobia
Sinais de alerta e estratégias de enfrentamento
Os distúrbios de ansiedade podem apresentar sintomas físicos e psíquicos e variam de uma pessoa para outra. Alguns dos principais sintomas são:
Taquicardia
Sudorese
Respiração acelerada
Falta de ar
Tensão muscular
Tremores
Cansaço
Irritabilidade e nervosismo
Pensamentos obsessivos
Preocupação em excesso
Medo exagerado
Dificuldade de concentração
Alterações de sono e de apetite
É importante lembrar que o diagnóstico deve ser feito apenas por profissionais, especialmente da saúde mental, psicóloga(o) e psiquiatra.
O tratamento envolve sessões de psicoterapia e, em alguns casos, pode ser necessário uso de medicamentos prescritos por médicos. Além disso, mudança de hábitos, exercícios físicos, manter uma boa alimentação e rotina de sono saudável, meditação, vida social ativa, são alguns dos cuidados que podem ajudar a prevenir e amenizar os sintomas.
Caso você precise de ajuda para enfrentar o transtorno de ansiedade e descobrir novos caminhos para uma vida mais saudável e equilibrada, não hesite em procurar um profissional especializado.
Conte comigo!
Danielle Azevedo
Psicóloga Clínica
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